Em outras palavras, trata-se do empoderamento do cliente final, que passa a ter autonomia para decidir o que fazer a respeito dos dados da sua empresa, sem depender de terceiros.
Claro que isso também pode representar algum risco, principalmente quando o negócio não tem o nível de conhecimento esperado para extrair o melhor das soluções em BI.
No entanto, como veremos neste conteúdo, já existem alternativas para quase todo tipo de atividade, não importa o quanto a empresa esteja amadurecida digitalmente.
Vamos ver, então, quais opções são essas? Confira este conteúdo até o final!
O termo “self-service” é associado aos restaurantes que oferecem a possibilidade de os clientes montarem seus próprios pratos, pagando apenas pelo que consumirem.
Em Business Intelligence (BI) acontece algo parecido.
Em vez de depender dos profissionais de TI para “servir” as empresas com recursos nesse segmento, eles passam a ser operados diretamente pelo usuário final.
Logo, self-service BI é a eliminação da intermediação do setor de tecnologia em processos que dependam de soluções analíticas digitais.
Vamos tomar como exemplo uma empresa do ramo financeiro, cujos líderes desejam aumentar a base de clientes e, para isso, recorrem às ferramentas de BI.
Sem muita experiência com softwares estatísticos, eles precisam de uma equipe de TI para “traduzir” termos e explicar funções e recursos para entender seu funcionamento.
Não seria bom se todo esse aprendizado pudesse ser pulado para que a inteligência de negócios possa ir diretamente ao que interessa?
Esse é, então, o objetivo do self-service BI: disponibilizar ao cliente final as melhores soluções sem que, para tanto, seja necessária a participação de especialistas em tecnologia.
“Isso parece arriscado. E se o cliente final não souber nada de BI, como fica?”
Essa é uma pergunta bastante pertinente, para a qual temos a resposta.
De fato, durante muito tempo, o self-service BI foi considerado um risco, justamente por colocar diretamente nas mãos do usuário a responsabilidade de operar ferramentas de Business Intelligence.
Acontece que o mercado evoluiu e, embora o profissional de dados ou de TI ainda seja fundamental, em certos casos, sua intervenção já não é mais tão requisitada.
Isso porque as ferramentas de BI hoje são bem mais intuitivas e visuais, permitindo até mesmo que leigos as operem sem dificuldade.
É o caso, por exemplo, do Tableau, solução líder de mercado em BI, do qual falaremos mais à frente.
Outra analogia que podemos fazer é com o setor bancário/financeiro.
Hoje, praticamente não há quem não recorra ao dinheiro eletrônico para pagar despesas, fazer investimentos e muito mais.
Isso eliminou a necessidade de ir ao banco presencialmente e enfrentar longas filas para fazer saques e outras operações.
Sejamos francos: toda essa praticidade trouxe bem mais comodidade e agilidade para nossas vidas, não é?
O mesmo acontece com as soluções em self-service BI, que trazem vantagens imediatas, como destacamos abaixo.
Quando se elimina a intermediação de profissionais de TI, gestores e donos de negócio passam a ter muito mais agilidade na hora de decidir.
Em vez de passar horas tendo que esmiuçar os detalhes e as informações geradas por softwares complexos, eles têm acesso a dados estruturados e prontos para uso.
As oportunidades estão, frequentemente, onde menos se espera.
Essa é uma das finalidades do BI: ser uma ferramenta de trabalho que amplia a visão do gestor, permitindo que ele veja o que ninguém mais conseguiria ver.
Quando o acesso às soluções passa a ser direto, aumenta-se as possibilidades de ter insights e, assim, de colocar a empresa à frente dos seus concorrentes.
Sem dados estruturados, não há como decidir e, sem isso, um negócio fica perdido.
Ao implementar o self-service BI, você deixa de lado o achismo e ganha a capacidade de tomar decisões com eficiência e, acima de tudo, com alta margem de acerto.
Um bom exemplo de ferramenta self-service BI é o Alteryx, que permite que você trate dados e implemente processos de data quality e data blending de forma descomplicada.
Seja como for, há outros requisitos que uma solução desse tipo precisa ter, afinal, cada caso é um caso.
Vamos ver, então, o que deve ser colocado na balança antes de bater o martelo?
O Big Data trouxe para as atividades produtivas um terreno infinito de experimentação de onde dados podem ser extraídos.
Por isso, uma ferramenta de self-service BI deve ser capaz de lidar com essa fonte inesgotável de informação, permitindo que o usuário colete dados de diferentes locais.
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