Entenda o que é a Inteligência Competitiva, também conhecida por Inteligência do Mercado
Se você é um profissional inovador, antenado às novidades do mercado, às demandas dos clientes de diversos segmentos e sabe como adaptar suas estratégias às tendências, então, já faz parte do time de pessoas que realizam esse tipo de trabalho.
A inteligência competitiva, ou inteligência de mercado, é um processo de análise e captação de informações sobre a concorrência.
Em geral, grandes empresas têm um setor dedicado a avaliar o comportamento dos clientes e as tendências de mercado.
O objetivo disso é se antecipar às demandas e novidades, ampliando as condições de competitividade da organização.
A boa notícia é que esse não é um processo restrito às grandes corporações.
Pelo contrário: já existem micro, pequenas e médias empresas realizando estudos voltados para a identificação de tendências apresentadas pela concorrência.
Quer saber mais a respeito do assunto? Continue a leitura!
Já dizia uma antiga propaganda de uma famosa marca de pneus que “potência não é nada sem controle”.
A inteligência de mercado segue, de certo modo, pelo mesmo princípio.
Afinal, ela trata de todas as atividades pelas quais uma empresa ou organização se coloca em condições de ter melhores resultados com os recursos disponíveis.
Uma outra definição para esse termo vem de uma das principais entidades do setor produtivo no Brasil, o Sebrae.
De acordo com essa importante entidade, a inteligência competitiva nada mais é do que se antecipar às exigências do mercado.
Portanto, uma empresa que orienta suas estratégias de forma inteligente consegue controlar o seu potencial enquanto se protege das ameaças externas ou internas.
Quando ela age dessa maneira, tende a ser surpreendida com menos frequência e, assim, os bons resultados passam a ser frequentes.
Seja qual for o seu nicho de atuação, uma coisa é certa: hoje, o ritmo das mudanças no mercado é veloz demais para correr o risco de se acomodar.
O roteiro nem chega a ser novo, na verdade.
Uma empresa se destaca em seu segmento, passa a ser referência em sua área e, de repente, ela some.
Quem não lembra, afinal, de ex-gigantes como Kodak, Remington, Nokia e mais tantas que, de uma hora para outra, deixaram de ser protagonistas?
Evitar a perigosa zona de conforto é, provavelmente, o maior motivo para que uma empresa invista permanentemente em inteligência do mercado.
Não só porque os concorrentes se movimentam o tempo todo, mas porque o próprio cliente exige das marcas que ela escolha uma postura voltada à inovação.
Não por acaso, esse novo perfil passou a ser conhecido como omnishopper, ou seja, o consumidor que compra, consome e se relaciona por todos os canais disponíveis.
Uma abordagem de negócios pautada por estratégias inteligentes colocam uma empresa em condições de performar melhor de acordo com seus próprios limites.
Sendo assim, ela também pode ganhar posições de destaque no mercado, o que a leva a superar seus concorrentes.
Nesse momento em que o contexto é favorável, o negócio assume a condição de vantagem competitiva.
Nela, o mercado da concorrência encolhe e sua capacidade de “contra-atacar” passa a ser reduzida.
Se na sua empresa a competitividade não está em pauta, talvez seja hora de rever suas estratégias.
Afinal, de acordo com a pesquisa FIA Employee Experience 2020 (FEEx), na maior parte das companhias, prevalece a cultura da competição, com 27%.
O levantamento foi feito com 150 mil profissionais de mais de 300 empresas em todo o Brasil.
Então, qual é a sua posição?
Benchmarking é o conjunto de ações coordenadas em que uma empresa se orienta a partir de experiências que deram certo ou fracassaram em negócios do mesmo segmento.
Por isso, o trabalho de inteligência competitiva não pode ser comparado com o benchmarking.
Afinal, nesse último, empresas trocam informações sobre seus processos e produtos de modo a buscar soluções com base no que o concorrente faz.
Já o profissional de inteligência de mercado atua buscando informações que ainda não estão explícitas no mercado e não foram totalmente aplicadas pela concorrência.
Trata-se de um modelo preditivo de gestão, por meio do auto aprendizado, para aperfeiçoar a estratégia corporativa.
Enquanto a inteligência competitiva é voltada para o profissional, o Business Intelligence está ligado ao negócio.
O BI é fundamental para gestores e organizações no processo de definição de estratégias, correção dos planejamentos e avaliação constante do sucesso do negócio.
As ferramentas de BI estão ligadas à coleta, organização, análise e compartilhamento de dados de sistemas, com foco na integração do negócio como um todo.
O Business Intelligence garante decisões mais seguras e ações direcionadas para a obtenção de resultados sólidos.
Uma das melhores ferramentas de BI do mercado é a Tableau, você pode baixar a versão trial gratuitamente com a FiveActs.
Uma das formas mais eficazes de se definir um planejamento organizacional é a partir da realização da Análise SWOT, sigla que significa:
Por essa análise, a empresa realiza um estudo das suas forças e fraquezas internas, contrastando-as com oportunidades e ameaças do mercado.
A partir dos resultados, os gestores podem definir uma atuação mais focada em investimentos ou se esperam por um contexto externo mais favorável.
Um bom trabalho de inteligência do mercado torna a Análise SWOT muito mais eficiente, especialmente no que diz respeito às informações do mercado.
Afinal, o resultado desse processo trará as principais tendências do segmento no qual a empresa atua.
Isso pode ser feito, por exemplo, ao utilizar ferramentas que permitam à gestão enxergar mais longe.
Mais uma vez, um bom exemplo de recurso é o Tableau, software líder de mercado há oito anos consecutivos.
Ele foi desenvolvido para empresas que desejam entender o segmento em que estão inseridas e suas próprias limitações para, a partir disso, performar melhor.
A maior complexidade em mapear o perfil do consumidor, cada vez mais omnichannel, tem relação com um outro conceito recente: o VUCA World (Mundo VUCA, em português).
Essa é uma expressão que tem origem na Escola de Guerra Norte-Americana, cujo significado é:
Por tudo isso, hoje, é preciso inovar, como um dia foi preciso navegar.
Quem ficar parado pode ver rapidamente seus resultados virarem pó e todo o esforço de construção de uma imagem pode ir pelos ares.
É só recordar dos casos das empresas já destacadas, como Kodak, Remington e Nokia, para perceber que essa não é uma ideia exagerada.
Com a democratização da internet, o trabalho de inteligência de mercado ficou muito mais facilitado e com resultados mais próximos da realidade.
O profissional ou a equipe responsável pela análise pode ir atrás de informações que estão em toda parte: junto a clientes, representantes, fornecedores ou concorrentes.
Os encarregados pela pesquisa devem saber ler e interpretar os dados obtidos, para que a direção da empresa tenha base para tomar decisões.
Por outro lado, não basta apenas contar com os melhores profissionais.
Isso porque a democratização do acesso à internet nivelou de certa forma as chances das empresas para se destacar em seus mercados.
Logo, as possibilidades que você tem, provavelmente, também estão disponíveis para o seu concorrente.
Sendo assim, a abordagem focada em inteligência competitiva deve envolver todos os processos que antecedem a tomada de decisão, especialmente o de coleta de dados para posterior tratamento.
Os dados estão aí, nas redes sociais, nos bancos de dados públicos, nas pesquisas de mercado e em muitos outros formatos, só esperando para serem “fisgados” e transformados em informação útil.
Embora as grandes empresas tenham setores voltados exclusivamente para a inteligência competitiva, isso não impede que todas as áreas da organização estejam atentas às tendências, principalmente àquelas ligadas à atividade específica dos seus profissionais.
Por isso mesmo, o perfil dos colaboradores desejado pelas organizações mudou.
A capacidade técnica continua a ser um diferencial.
No entanto, as pessoas antenadas, que gostam de ler e que conhecem muito do mercado no qual atuam, estão saindo na frente nos processos seletivos
Outro aspecto em alta é o relacional, que envolve a capacidade de um indivíduo se relacionar bem e, assim, extrair o melhor daqueles que o cerca.
Nada é mais educativo do que o exemplo, não é mesmo?
É por essa razão que a inteligência do mercado vem se mostrando uma boa estratégia para se destacar nesse mundo em permanente movimento e que exige a capacidade de inovar.
Suas ações podem começar pela simples identificação do que realmente importa para sua empresa.
Ela precisa melhorar na parte de inovação? Quem sabe uma mudança na própria cultura organizacional seja um bom começo?
São questões que podem servir como pontapé inicial para que seu negócio se posicione não mais na base do “deixa a vida levar”, mas de forma estratégica, pensada e calculada.
Um bom exemplo nesse aspecto vem de uma empresa 100% brasileira, a Havaianas.
Ela começou com um trabalho intensivo de branding, no qual a marca passou a se mostrar no mercado não mais como um produto de baixo valor agregado.
Assim, ela passou a ser um símbolo de juventude, descontração e de qualidade de vida.
Cada caso é um caso e, certamente, o sucesso de uma empresa não garante que, se a sua receita for replicada, outras conseguirão os mesmos resultados.
Essa é uma razão que reforça ainda mais a necessidade de investir em soluções analíticas que permitam coletar e tratar dados conforme a sua realidade.
Se, na sua empresa, não existe uma cultura data driven, ou seja, orientada por dados, um recurso indicado é o DataRobot.
Essa é uma ferramenta disponibilizada pela FiveActs, cujo principal objetivo é levar o machine learning para todos.
É a inteligência do mercado ao alcance do seu negócio, mesmo que você não seja um especialista em programação ou análises estatísticas.
Precisa de um suporte maior?
Sem problemas, pois a FiveActs pode ajudar você com treinamentos, consultoria, implementação de ferramentas, criação de dashboards e muito mais!
O conceito de inteligência competitiva pode, em alguns casos, ser confundido com o de business intelligence.
Nesse sentido, a diferença está na dimensão que cada uma ocupa em uma estratégia de negócios.
Enquanto a IC é uma capacidade desejada para orientar a formação de ações estratégicas, o BI é um achievement, ou seja, um conjunto de saberes que só se desenvolve com o tempo.
E na sua empresa, a inteligência competitiva faz parte das rotinas ou você acha que precisa melhorar nesse aspecto?
Seja qual for a sua necessidade, pode ter certeza de que a FiveActs tem a solução analítica que casa com o seu negócio e a expertise necessária para colocar em prática.