Ela nos diz muito sobre como um negócio cresce e prospera.
Embora não explique tudo, ajuda bastante a entender de que forma, por exemplo, uma Apple vira uma Apple.
Mas o que significa adotar ou mudar uma cultura em uma empresa? Quais benefícios traz e como fazer para implantar?
Neste texto, vamos buscar respostas para essas e outras questões.
Siga em frente e boa leitura!
No filme Fábrica de Loucuras (1986), o diretor Ron Howard conta a história de uma fábrica de carros americana prestes a ser fechada pelos seus compradores japoneses.
Estrelado por Michael Keaton no papel de Hunt Stevenson, essa comédia é um ótimo exemplo de como o choque de culturas pode gerar tanto problemas quanto soluções.
Sem querer dar spoilers, basta dizer que, na produção, o personagem de Keaton vê como única saída para evitar o fim da fábrica (e dos empregos) negociar diretamente com os japoneses no Japão.
A partir de então, uma série de acontecimentos vão mostrando como duas culturas de trabalho totalmente diferentes vão se moldando uma à outra.
Afinal, para os japoneses, trabalhar em uma empresa não é apenas questão de sobrevivência, já que eles são pautados por rígidos códigos de honra.
Nesse ponto, são diferentes dos americanos, cuja cultura de uma organização é mais pragmática e voltada exclusivamente aos resultados.
Em resumo, isso é cultura organizacional: o conjunto de valores, crenças, histórias de superação, mitos e heróis que, juntos, formam a identidade de uma empresa.
Se você tem um negócio, ele tem uma identidade. Ou deverá ter, levando em conta elementos como os que citamos na sequência.
Não existe apenas uma definição de cultura para uma empresa.
Diversos autores já exploraram o tema, cada um com uma contribuição distinta para a sua compreensão.
Seja como for, seguimos a corrente de pensamento pela qual a cultura de uma organização pode ser identificada por meio de quatro principais elementos:
Considerando os fatores descritos no tópico anterior, fica claro que uma cultura só se forma com o passar do tempo.
Ou seja, conforme os meses e anos avançam, ganham força os fatos que vão virar histórias, que podem se tornar lendas e, desse modo, serem incorporadas como elementos culturais.
Por outro lado, um negócio já pode nascer pautado em valores bastante claros, sendo eles transmitidos interna e externamente desde as suas primeiras ações.
Não existe um único processo de construção, portanto – o que significa dizer que você pode começar agora mesmo a moldar uma cultura com a cara da sua empresa.
Uma cultura voltada à inovação é sempre desejável para empresas que trabalham com tecnologia, por exemplo.
Por outro lado, para órgãos públicos ou militares, o mais adequado é cultuar a hierarquia, a disciplina e a organização.
O fato é que, sem cultura, uma empresa pública ou privada não tem uma “cara” e, assim, terá dificuldades em atrair pessoas e, ainda pior, de motivá-las e engajá-las com suas metas.
Com tudo o que vimos até aqui, fica a ideia de que a cultura de uma empresa serve para inspirar pessoas sobre seus valores e, ainda, mostrá-los ao mercado.
Porém, graças ao avanço da tecnologia e das próprias relações de trabalho, hoje, seus objetivos vão muito além.
Você talvez já tenha ouvido falar sobre o conceito de People Analytics, um processo que compreende a coleta e a análise de dados com foco na gestão de pessoas em empresas.
Ações como acompanhamento de desempenho, compilação de pesquisas de clima e de cultura organizacional fazem parte do seu escopo.
A cultura de um negócio, portanto, está diretamente relacionada aos resultados que ele alcança, já que isso acontece graças ao seus recursos humanos.
Quando há alinhamento entre time e empresa, o sucesso é uma consequência natural.
Quer uma dica? Para fazer a coleta, análise e comparação de dados em seus processos de seleção e treinamento, conte sempre com as soluções da FiveActs, como o Tableau.
Com ele, seu departamento de RH pode usar os dados dos funcionários e, a partir deles, os gestores são capazes de avaliar o desempenho e a evolução de cada um.
Não é uma ótima ideia para consolidar ou melhorar a cultura em sua empresa?
Aproveite para experimentar de graça!
Em geral, a cultura organizacional das empresas se enquadra em quatro tipos básicos:
Empresas onde prevalece a cultura de pessoas se caracterizam pela gestão horizontal, na qual todos são estimulados a dar feedbacks e a participar das decisões.
Já no modelo de cultura de poder, as decisões são normalmente centralizadas na figura do chefe/supervisor, restando pouca autonomia para os subordinados.
Em uma empresa onde a cultura de tarefas é predominante, o que vale são os resultados e os projetos entregues.
Essa modalidade é típica de negócios do ramo de tecnologia em geral.
Por sua vez, a cultura de papéis é a menos valorizada, porque, nela, o que vale apenas é a função desempenhada e nada mais.
Tudo gira em torno da hierarquia e o espaço para a criação é mínimo ou inexistente.
Quer ver alguns bons exemplos para se inspirar e, quem sabe, agregar novos valores à cultura da sua empresa no futuro?
Confira!
Se a meta é desenvolver uma cultura mais verde e voltada ao meio ambiente, então, a Starbucks pode ser seu melhor exemplo.
Além de promover ações que evidenciam sua postura sustentável, ela coloca até mesmo os lucros a serviço do meio ambiente, concedendo descontos para quem reutiliza copos, entre outras iniciativas.
Já é relativamente conhecido o clima “festivo” no qual os funcionários do Google trabalham.
Viagens, jogos no local de trabalho e festas são alguns dos mimos que fazem parte da cultura do maior motor de busca web já conhecido.
No Brasil, um caso de sucesso de cultura empresarial bem desenvolvida é a rede de lojas Magazine Luiza.
Ela está tão antenada às questões sociais e contemporâneas que, recentemente, abriu até um processo seletivo exclusivo para pessoas negras.
Neste conteúdo, você conheceu mais sobre o conceito de cultura organizacional, sua importância e as contribuições da tecnologia.
As soluções analíticas da FiveActs podem ajudar sua organização a criar uma nova cara ou, se preferir, consolidar a sua imagem por meio de BI, analytics e machine learning.
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