Você já desejou que tivessem respostas para as suas perguntas? Utiliza os dados, não apenas a intuição, para tomar decisões? Bem, pois saiba que esse tipo de comportamento vem sendo impulsionado dentro das organizações pela chamada cultura de dados.
Esse conceito vem se alastrando pelo mercado empresarial como a luz do Sol toca a Terra nas primeiras horas do dia. Um movimento inevitável e que traz diversos benefícios para o crescimento das empresas.
Para você ter uma ideia, de acordo com um estudo publicado pela Gartner, 81% dos profissionais da área de marketing estariam predispostos a tomar decisões baseadas em dados no ano de 2020.
Ficou interessado? Confira o artigo e descubra mais sobre a cultura de dados e como incentivá-la dentro das empresas. Aproveite!
Vamos começar pelo básico e definir o que é uma cultura de dados. O nome é basicamente autoexplicativo, indicando que esse conceito se baseia na adoção dos dados e estratégias ligadas a eles como um conjunto de hábitos.
Mas, o que seriam esses dados? Basicamente tudo o que pode ser coletado de informação em prol de uma meta. Comportamento do consumidor, número de vendas da empresa, rotinas dos colaboradores e parceiros, etc.
Tudo o que pode ser quantificado e qualificado tem sua relevância como dado, pois poderá ser convertido, nessa cultura, em tomada de decisão inteligente, abdicando assim de escolhas baseadas em achismo ou desejos pessoais.
Resumindo, a cultura de dados é todo o contexto sobre a obtenção e uso de informações como alicerce para as escolhas de uma organização. Isso independe de quais as metas que se deseja instaurar.
Ou seja, na prática, é abolir frases como “eu acho” e dar lugar a outras, como “quero validar essa teoria”. Dessa forma, uma empresa que promove a cultura de dados evita o uso do achismo e trabalha com uma cultura que agrega valor.
Para você ter ideia, 83% dos CEOs desejam ter uma organização impulsionada por dados, segundo dados da IDC.
Muito mais do que seguir a onda da moda, manter um posicionamento analítico pode realmente ser um diferencial para as empresas. Ao adotar uma cultura de dados eficiente, é possível aproveitar melhor os recursos disponíveis.
Isso acontece pelo simples fato de que as decisões de investimento estão sendo baseadas muito além do “feeling”. Pelo contrário, os dados guiam a divisão mostrando caminhos mais embasados em números e com taxas de sucesso maiores.
E com melhor aproveitamento dos recursos, também é possível colocar como benefício a diminuição dos custos gerais da empresa. Acertando mais, joga-se menos dinheiro em campanhas. Isso sem contar o óbvio crescimento por estar sendo mais produtivo e próximo do cliente final, que é quem traz os lucros para a empresa.
Ainda segundo a IDC, hoje, 74% dos CEOs requerem o auxílio de dados para uma tomada de decisão inteligente, por exemplo.
E como adotar a cultura de dados em uma empresa? Bem, o trabalho não é simples, ainda mais se levado em consideração uma organização ultrapassada ou com batalhas de ego entre lideranças internas.
No entanto, uma forma de começar isso é identificar os líderes de dados. Esses são colaboradores que não precisam estar nos cargos mais altos de uma instituição, mas que buscam emanar a ideia do uso de dados como fonte de tomada de decisões.
São essas pessoas que geralmente dão os primeiros passos para a adoção da cultura de dados em uma empresa, pois de forma consciente ou não eles já aplicam os conceitos dela em seu dia a dia.
Ao identificar e dar poder a esses “líderes morais”, as pessoas ao redor deles começam a entender a importância dos dados no cotidiano. Dessa forma, os outros colaboradores aprendem e se inspiram nessa personalidade.
Adicionalmente, o líder de dados busca promover o melhor ambiente para o uso de dados como fonte de tomadas de decisão. Ele irá estimular a equipe, buscará as ferramentas corretas e pregará essa ideia de forma que ela vire realmente uma cultura.
Já identificamos o primeiro passo, agora é hora do trabalho!. Afinal, nenhuma cultura que se preze leva cerca de horas ou dias para ser implementada, não é mesmo?
Isso porque ela vai além de uma tecnologia X ou método Y, por mais que eles ajudem e façam parte do processo.
Assim, investir em uma cultura de dados exige paciência e bastante empenho, desde a adoção da estratégia, e esse plano deve ser a base do investimento.
A seguir, confira algumas formas de investir em uma cultura de dados:
A capacitação dos colaboradores é geralmente o primeiro passo. Nesse cenário, apresentar primeiro a importância e capacitar será mais interessante do que exigir determinados comportamentos que o seu funcionário precisará ter, se ele não estará entendendo para que serve exatamente.
Assim, quem trabalha na empresa precisa não apenas desejar trabalhar com os dados, mas também deve saber interpretá-los. Já até comentamos no blog sobre a importância da análise descritiva.
Sem esse conhecimento, não adianta ter os números mais precisos se a leitura deles estará comprometida por colaboradores despreparados.
Dessa forma, apoie a realização de cursos, promova conversas, palestras e apresentações sobre o uso dos dados dentro das empresas, por exemplo.
Em paralelo com a educação dos colaboradores, também devem ser adotadas as ferramentas que servirão como suporte para a coleta, análise e análise de dados. Nesse ponto já se sabem as perguntas que devem ser feitas, mas onde essas informações ficarão também precisa ser definido.
Existem algumas ferramentas básicas de coletas de informação, como os espaços Analytics das redes sociais ou do Google. Esses ambientes já costumam trazer dados robustos do que importa para sua empresa, como número de acessos e engajamento.
No entanto, outras tecnologias de Business Intelligence (BI) também podem ser adotadas. Isso porque elas costumam ser mais completas, além de centralizar os dados de forma muito mais orgânica.
Esse é o caso da ferramenta feita pela Tableau, por exemplo, que busca facilitar o acesso para as diferentes camadas de uma empresa. Com isso, os colaboradores de diferentes setores conseguem ter acesso às informações e fazer com que isso os auxilie nas decisões.
O Self-Service Analytics Center of Excellence é um pacote de serviços da Five Acts, que possui o objetivo de apoiar as organizações a vivenciarem essa cultura de dados, impulsionado-os.
Esses serviços ajudam desde empresas que ainda não iniciaram a sua jornada de self-service analytics quanto aquelas que já fizeram alguma implantação e precisam expandir, aprofundar e escalonar o uso dos dados. Ou seja, possuem uma maturidade analítica maior.
Esses serviços são divididos em quatro grandes blocos:
Se ficou interessado, não deixe de conversar com os nossos especialistas, para entender como podemos te ajudar.
Para resumir um pouco de tudo o que foi dito nesse artigo, podemos destacar três pontos para ter uma cultura de dados bem organizada dentro de uma empresa.
A primeira questão é buscar um engajamento dos colaboradores com os dados. Primeiro apresente para eles os conceitos, depois realize reuniões periódicas para as informações serem promovidas. Segundo o divulgador técnico sênior da Tableau, Ashley Howard Neville, culturas de dados eficientes vêm de comunidades engajadas.
O segundo passo é deixar que novos líderes de dados se desenvolvam. Os pioneiros são aqueles que adotam a cultura na empresa, mas a continuação dela só pode ser feita se outras pessoas também tiverem espaço. Novas lideranças, novas ideias.
Por fim, sempre busque deixar os dados atraentes, principalmente para equipes mais criativas ou mais fechadas às novidades. Isso pode ser feito tanto através de ferramentas que facilitem o acesso, como através das reuniões citadas – que não precisam ser massantes e sim divertidas.
E a sua empresa, ela é guiada por dados? Faça o teste para descobrir se você está no caminho certo para um futuro de sucesso com a cultura de dados.