Cada vez mais o(a) profissional de TI precisa dedicar parte do seu tempo para aperfeiçoar a carreira. Principalmente no mercado de tecnologia, onde as empresas estão em busca de pessoas com capacidades intelectuais além das técnicas.
Vamos conferir 5 das principais habilidades que um(a) profissional de TI precisa ter, quais os benefícios de desenvolvê-las e como treinar o uso das mesmas dentro da área para se destacar no mercado atualmente. São elas:
Antes de tudo, sabemos que participar de vários projetos em diferentes clientes dentro de uma organização só se torna possível quando desenvolvemos nossa habilidade de adaptação.
Ou seja, clientes podem ter diferentes regras de negócio, ritmos e burocracias. Saber lidar com essa variação é essencial.
Profissionais de TI são frequentemente alocados(as) para atender diversos tipos de empresas ao longo do tempo.
Algumas trabalham com períodos longos de liberação de acessos e validações, mas outras já são mais flexíveis e esses processos acontecem de forma mais fluida. Nesses casos, como realizar boas entregas para ambos os perfis de clientes?
Sobretudo, aplicar o dinamismo no dia a dia significa saber lidar com o movimento do nosso cliente, entender que algumas coisas levam tempo e outras precisam ser rápidas.
Portanto cabe aos(às) profissionais de TI agirmos de acordo com cada demanda de forma individualizada.
Apesar disso, estes(as) profissionais não podem deixar os clientes em silêncio. Principalmente caso saibam que sua avaliação é fundamental para dar o próximo passo nos projetos em andamento.
Afinal, este projeto se torna responsabilidade do(a) profissional de TI, por isso é necessário fazer de tudo para alcançar o resultado esperado.
Todavia, um ou outro cliente pode realmente levar mais tempo para retornar com alguma decisão e respeitá-lo durante esse período é muito importante.
Acima de tudo o(a) profissional de TI deve demonstrar que está ali para ajudá-lo nesta atividade, se dispondo a sanar dúvidas e esclarecer o que for necessário, são ações como essas que demonstram o dinamismo.
Enquanto isso, se o(a) profissional puder adiantar outros chamados e operações, melhor ainda, isso o torna ainda mais dinâmico.
Uma boa iniciativa para o(a) profissional de TI treinar essa habilidade é manifestar interesse pelas atividades a serem desenvolvidas nos projetos, pois, dessa forma o cliente pode ter a clara percepção de que o consultor(a) realmente quer ajudá-lo e a equipe também se contagia com um bom ritmo de trabalho sendo entregue.
Dessa forma, ao agir com postura solícita, disponível e atenciosa, conseguimos compreender melhor os desafios do trabalho.
QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE APLICAR O DINAMISMO NA ÁREA DE TI?
A princípio, desenvolver o dinamismo no dia a dia ajuda o(a) profissional de TI a construir um repertório de ações, respostas e argumentos muito úteis tanto para estabelecer uma boa relação com novos clientes como para se tornarem mais adaptáveis para diversos tipos de projetos novos que possam surgir.
Dessa forma, quando o(a) profissional de TI consegue nutrir essa competência, a chance de sermos melhor aproveitados(as) em diferentes demandas das empresas aumenta consideravelmente.
Além disso, o dinamismo faz com que esse(a) profissional de TI esteja mais aberto(a) às variações de ritmos dos projetos, o que pode diminuir o estresse diário e aumentar o aproveitamento da jornada de trabalho.
O foco é mais valorizado ainda quando está investido na solução, e não no problema.
Isso significa que é necessário que o(a) profissional de TI sempre pense em alternativas e sugestões de resolução dos desafios, ou seja, ter foco para ideias que realmente possam trazer benefícios ao cliente. Ninguém consegue crescer levantando somente os defeitos de um projeto ou não tendo foco para definir o que é ou não prioridade.
Você já deve ter ouvido falar da história da caneta no espaço, não é? Aquela na qual dizem que, ao se deparar com o problema de não conseguir usar uma caneta comum para escrever no espaço, a agência americana investiu muito tempo, esforço e dinheiro para criar uma outra que escrevia, apesar da gravidade zero, enquanto uma agência russa simplesmente resolveu usar um lápis.
No mercado de trabalho, consideramos muito importante termos o foco voltado para a solução dos problemas, ou seja, um compromisso de alto grau com os resultados de forma inteligente, que economize tempo e dinheiro. Frente a um atraso no cronograma ou frequentes alterações no escopo do projeto, como agir com foco na solução?
Dessa forma, o(a) profissional de TI pode assumir as responsabilidades da situação, agindo no que for necessário para que o resultado final seja atingido. Fazer isso requer uma postura com tendência à ousadia, no sentido de conseguirmos trabalhar sob alguns riscos e tomar decisões sobre coisas, as quais não são tão previsíveis.
Por exemplo, é sempre bom poder contar com um grupo de pessoas que trabalham com o mesmo propósito que o(a) profissional de TI, por isso, ser capaz de conhecê-las e uni-las para um esforço coletivo em prol da solução de um problema também ajuda a exercitar o foco, além de contribuir para que elas também o façam.
Primordialmente, é fato que o(a) profissional de TI deve entregar resultados cotidianamente no trabalho, então, todos os dias abre-se uma nova oportunidade de fazer isso de um jeito melhor e mais focado.
Todavia, exercitar o pensamento tentando encontrar as soluções mais simples, mesmo para os problemas complexos, e manter o equilíbrio entre qualidade e prazo, são formas de treinar essa habilidade.
Se algum imprevisto acontecer ou outro problema surgir durante algum projeto, o(a) profissional de TI pode tentar assumir alguns riscos e tomar decisões inteligentes para atingir o resultado desejado.
Esse conjunto de ações, além de ajudar a desenvolver essa competência, proporciona mais agilidade no trabalho e aumenta a confiança como profissional. Como consequência, conquistamos mais espaço e respeito na empresa.
Com o trabalho remoto sendo mais comum no mundo, trabalhar em casa, sem horários fixos ou sem o(a) chefe passar atrás da nossa mesa, exige disciplina e principalmente autogestão para ser algo interessante de fato para a carreira do(a) profissional de TI.
Organizar um ambiente adequado ao trabalho e saber se “desligar” dele são habilidades chave para um desenvolvimento saudável e eficaz na empresa.
Encaixar reuniões e blocos produtivos na agenda semanal pode ser um desafio difícil de se cumprir, quando não conseguimos nos organizar e respeitar os prazos das entregas no trabalho. Como a habilidade de autogestão atua nisso?
Primeiramente, autogerir representa todo o conjunto de ações que praticamos cotidianamente tanto na empresa, quanto fora dela. Dessa forma, o(a) profissional de TI é capaz de priorizar os projetos, ordenar sua agenda e antecipar cenários.
Ao trabalhar remotamente, é possível ter uma maior autonomia para gerir projetos, então é necessário desenvolver essa capacidade de executar atividades de forma independente, com pouca ou nenhuma orientação.
Por outro lado, é claro que precisaremos do apoio e validação de outras pessoas em algum momento, mas não depender disso para antecipar e entregar algo é uma forma de desenvolver a autogestão.
Será que a equipe ou seu(sua) chefe pensaram em tudo na reunião? Você percebeu que faltou algo ou encontrou um possível risco no projeto?
Exercitar esse pensamento, não acatando todas as situações com passividade, pode ajudar o(a) profissional de TI a ter maior senso crítico, organização e compromisso com as entregas, autogerindo suas funções.
Quando o(a) profissional de TI trabalha em projetos complexos, é preciso treinar a postura autônoma para assumir responsabilidades e,
como consequência, os erros, e assim evoluir com o processo.
Igualmente, ele(a) precisa planejar e organizar as ações a serem tomadas, além de exercitar a capacidade de iniciar e concluir o que foi começado.
Dessa forma, nesse compilado de atitudes, treinamos nossa habilidade de autogestão e traçamos um crescimento mais autônomo e sólido na carreira.
Essa habilidade tem um significado especial, principalmente para os(as) profissionais de TI time da Five Acts, pois é exatamente um dos valores principais da cultura dessa profissão.
A troca de experiências é uma grande aliada, juntamente com a iniciativa de ajudar quem precisa.
Ou seja, ao treinar a colaboração no trabalho, conseguimos estabelecer relações de confiança e solucionar vários conflitos.
De todo modo, o(a) profissional de TI entende que sozinho(a) consegue chegar até determinado ponto, porém, ao unir habilidades pessoais e conhecimento técnico com a equipe é possível alcançar patamares onde não esperavam chegar.
Eventualmente, o que você tem feito para contribuir com seus(suas) colegas de trabalho? E fora da empresa, você está envolvido(a) com alguma causa?
Às vezes, aproveitar situações na qual é possível compartilhar uma ideia, uma experiência ou indicação com alguém, permite perceber melhor as pessoas e enxergar onde e como podemos ajudá-las de alguma forma.
Por exemplo, quando um(a) consultor(a) júnior nos pergunta algo ou precisa de algum feedback, podemos buscar solucionar tudo por meio de conversas francas e diretas, sempre com respeito e cordialidade.
Por fim, colaborar também significa ceder quando necessário para contribuir com o objetivo do grupo, significa ser capaz de estabelecer relações de confiança com as pessoas, seja da mesma empresa, clientes ou da comunidade, além de perceber e auxiliar voluntariamente a quem necessita.
“Ninguém é grande demais que não possa aprender, nem pequeno demais que não possa ensinar” (Esopo). Essa frase é famosa há muitos anos e retrata bem do que o(a) profissional é capaz quando quer treinar essa habilidade de trabalhar em equipe e colaborar de verdade no dia a dia.
Ou seja, aprendemos pelo menos 1 coisa em cada experiência que vivenciamos e isso já é suficiente para ajudar alguém em algum momento.
QUAIS AS VANTAGENS DE APLICAR A COLABORAÇÃO COMO HABILIDADE NO SEU DIA A DIA
Quando o(a) profissional de TI sana dúvidas de clientes, ajuda os(as) colegas a concluírem uma tarefa ou indicam onde alguém pode conseguir auxílio, ele(a) exercita essa habilidade de colaboração.
Dessa forma, essa competência gera fortes relações interpessoais e aprendizado técnico, pois ela incentiva o compartilhamento de conhecimentos.
Portanto, todos(as) saem ganhando.
Ao conhecer os diversos projetos e clientes que atendem, os(as) profissionais de TI às vezes precisam desenvolver essa habilidade “correndo atrás” de acessos, demandas e validações.
Contudo, mesmo sabendo que algo depende do cliente para ser concluído, o(a) profissional de TI não pode apenas ficar parado(a) esperando que isso aconteça para sempre, não é? Treinar essa postura proativa pode trazer resultados mais ágeis e eficientes para o nosso trabalho.
De tal modo, é fácil que o(a) profissional fique desanimado(a) quando há bloqueios e demoras no andamento dos projetos.
Por exemplo, pessoas que levam muito tempo para tomar decisões importantes, disparar novas demandas, uso de sistemas lentos ou até falhas na comunicação entre setores são exemplos de situações muito comuns em alguns clientes.
Apesar disso, para saber lidar com elas e ter compromisso com o resultado final, o(a) profissional de TI precisa ter a habilidade de proatividade bem desenvolvida.
Em suma, essa competência é semelhante ao Dinamismo, principalmente porque ambos os comportamentos exercitam nossa iniciativa, nossa atitude frente a algum desafio ou problema.
Em outras palavras, se o(a) profissional de TI sabe que o prazo de uma entrega está chegando, mas o cliente está levando mais tempo do que o esperado para dar um retorno, o que é possível fazer para ajudá-lo e não comprometer a entrega?
Tal qual quando o(a) profissional precisa de um acesso específico no ambiente da empresa, mas o cliente não está conseguindo liberá-lo, qual outro caminho alternativo se pode trilhar?
Contar com a colaboração da equipe nestes casos é fundamental. É quase certo que alguém da área já passou por algo parecido e pode orientar do que fazer, mas ninguém conseguirá fazer isso se o(a) profissional não pedir ajuda.
De tal modo, a proatividade também implica no reconhecimento do(a) profissional, tal qual suas limitações e a forma de saber pedir ajuda.
Por fim, entender o que pode ser feito é tão importante quanto realmente partir para a ação, execução da tarefa.
O(a) profissional de TI pode reunir todas as competências que vimos até aqui neste artigo e, todas elas, começam com uma postura proativa.
Ou seja, é importante que estes(as) profissionais estejam atentos(as) e dispostos(as) a aproveitar todas as oportunidades que surgem para praticar essa habilidade, treiná-la para que não fique “enferrujada”.
Enfim, ao unir o compromisso com os clientes, propósito do trabalho e resultados, é possível ter mais clareza quanto a importância de tomarmos iniciativas no dia a dia.
Além disso, a dedicação do(a) profissional de TI em ajudar as pessoas com foco na solução já pede que tenham proatividade para assumir novos desafios, assim como seus riscos.
Portanto, assim conseguem exercitar essa habilidade mesmo em situações simples do dia a dia no trabalho, as quais geram recompensas de aprendizado, respeito e reconhecimento, tornando o(a) profissional referência para outras pessoas.
CONCLUSÃO
Parte dessas habilidades foram levantadas em uma pesquisa interna com o time de Delivery da Five Acts, quando perguntamos o que um(a) Fiver deveria ter para desenvolver um bom trabalho dentro da empresa. Também buscamos entender melhor sobre as tendências do futuro do trabalho com referência em um artigo sobre o Futuro do trabalho e as tendências que irão moldar a vida profissional em 2023, escrito pela revista Forbes.
A Five Acts promove diversas ações de capacitação ao longo da jornada de nossas pessoas, todas focadas no desenvolvimento profissional e pessoal de cada uma.
As 5 habilidades que vimos neste artigo são exemplos de competências trabalhadas em nosso time por meio de treinamentos, trilhas gamificadas, feedbacks e projetos. Mas não paramos por aí! Temos muito mais o que aprender e nosso time tem sede de evolução.
Você também quer melhorar suas habilidades? Clique aqui para acessar nossa página de carreiras e venha aprender (e ensinar) com a gente!