A pesquisa quantitativa é uma interessante ferramenta para a gestão de negócios.
Através dela, é possível obter dados valiosos que, uma vez tratados, fornecem insights estratégicos, qualificando a tomada de decisões importantes.
Quer aprender como direcionar esse recurso a favor de seus resultados?
Veja, na sequência deste conteúdo, em que consiste esse tipo de pesquisa e como utilizá-la da melhor forma.
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Pesquisa quantitativa é a maneira de questionar determinado público em busca de dados numéricos para validar hipóteses, rejeitá-las ou a título informativo.
Esse é um dos principais instrumentos usados quando se deseja conhecer o comportamento de consumidores e, a partir disso, definir estratégias e práticas comerciais adequadas.
Embora tenham funções complementares, as pesquisas quantitativa e qualitativa têm diferenças marcantes entre si.
Uma delas diz respeito aos objetivos.
Na quantitativa, o que se busca é coletar dados que possam ser traduzidos em números para análises posteriores.
Já na qualitativa, a informação reunida é de ordem mais subjetiva, como é o caso das pesquisas de opinião – que podem ser quantitativas também.
Por esse motivo, as pesquisas qualitativas são mais difíceis de analisar, já que nem sempre podem ser aproveitadas para tratamento por meio de softwares estatísticos ou de Business Intelligence.
O principal objetivo das pesquisas quantitativas é reunir dados suficientes a respeito de um grupo-alvo específico.
É o caso das pesquisas eleitorais ou junto ao consumidor, por exemplo.
Com os dados coletados, a empresa que faz o estudo se habilita a tirar conclusões sobre o objeto pesquisado e, assim, pode decidir com uma margem de acerto maior.
Digamos, por exemplo, que sua companhia pretende conhecer melhor o padrão de consumo dos seus clientes.
Qual tipo de produtos eles adquirem mais, a frequência nas compras, o modelo de atendimento preferido, entre outras questões.
Nesse caso, o método quantitativo pode trazer respostas e elucidar eventuais dúvidas sobre a forma de ser e de pensar deles.
Ou, em outro cenário, pode ser que sua empresa esteja projetando expandir suas atividades para uma nova praça.
Para conhecer melhor esse consumidor a ser atraído em um mercado novo até então, o método quantitativo pode ajudar a gerar insights de valor.
Ou seja, a partir dela – e contando com uma análise de dados automatizada para melhor mensuração dos resultados – é possível decidir de forma estratégica e mais assertiva.
Por serem voltadas à coleta de dados que podem ser revertidos em escalas numéricas, o método quantitativo de pesquisa se caracteriza por questões de múltipla escolha.
Ou seja, não é possível fazer um questionário desse tipo com respostas redigidas textualmente.
Outra característica dessa modalidade de pesquisa é que ela permite o posterior tratamento das informações por meio de programas desenvolvidos com essa finalidade.
Isso não é apenas possível, como recomendado.
Afinal, como falamos antes, é a partir da automatização da análise de dados que os resultados são melhor mensurados.
Somente depois desse trabalho é que os dados coletados vão revelar aquilo que se espera do objeto pesquisado, permitindo a tomada de decisões.
Existem diversas maneiras de organizar um estudo quantitativo, afinal, elas servem para atender a objetivos variados.
Você pode, por exemplo, usá-la para estabelecer correlações entre fenômenos, lugares e até comportamentos.
Ou, se preferir, utilizá-la como referência para tomar decisões quando não se sabe muita coisa sobre um determinado contexto mais específico.
Veja, então, quais são os métodos mais usados no mercado.
A pesquisa quantitativa experimental talvez seja o tipo mais comum, já que é largamente utilizada por empresas e em estudos acadêmicos.
Ela consiste em formular questões que possam comprovar ou não uma hipótese sobre um contexto qualquer.
Por exemplo:
Já na pesquisa causal comparativa, o que se analisa é como variáveis ou grupos mudam seus comportamentos sob a influência das mesmas alterações.
Sendo assim, ela não depende do relacionamento que possa existir entre duas ou mais variáveis investigadas.
Veja alguns exemplos:
Formato utilizado em geral quando se pretende avaliar quantitativamente a opinião de certo público-alvo, a pesquisa investigativa se caracteriza por contar com amostras aleatórias.
Dessa forma, fica garantido o pressuposto estatístico da aleatoriedade, de maneira que os resultados não sejam enviesados.
Sendo assim, ela é útil para traduzir em dados quantitativos uma informação que, em circunstâncias normais, seria essencialmente qualitativa, como nos casos abaixo:
Por sua vez, o método de pesquisa quantitativo correlacional, o objetivo é coletar dados que evidenciem ou neguem uma relação entre fenômenos, que podem ou não serem previstos.
Desse modo, ela se baseia normalmente em tendências, padrões de comportamento ou relacionamentos em geral.
Alguns exemplos desse tipo de pesquisa, são:
Em razão da complexidade envolvendo a análise de dados em pesquisas quantitativas, é necessário contar com ferramentas que permitam tratá-los de forma automática.
Isso porque o tratamento das informações por meio de modelos estatísticos implica realizar uma série de cálculos que, manualmente, seriam inviáveis.
Em uma jornada de dados, por exemplo, a pesquisa quantitativa pode ser usada para avaliar a eficácia dos processos de coleta, limpeza, transformação e análise de dados em cada etapa da jornada. A pesquisa pode ajudar a identificar áreas de melhoria em relação à eficiência e eficácia da jornada de dados.
+Leia mais no nosso artigo sobre Jornada de dados
Logo, não há como obter bons resultados nesse tipo de pesquisa sem uma solução que possa ajudar a estruturar os dados coletados e, assim, transformá-los em insights.
O Tableau, hoje, é a opção líder de mercado para quem precisa extrair conhecimento a partir de informações em estado bruto.
Assim como ele, softwares como o DataRobot e o Alteryx são extremamente úteis para estabelecer correlações ou criar modelos a partir de pesquisas.
A pesquisa quantitativa e o big data são abordagens complementares que podem ser usadas em conjunto para oferecer uma visão mais completa e precisa de um determinado fenômeno ou problema. Enquanto a pesquisa quantitativa é orientada a hipóteses e a coleta de dados estruturados, o big data é mais focado em descobrir insights a partir de grandes volumes de dados não estruturados.
+Leia mais em: Big Data: Quais são as novas tendências
As pesquisas quantitativas são capazes de fornecer insights precisos e que podem ser convertidos em modelos.
Para colocá-la em prática, é necessário dispor de recursos adequados e profissionais capacitados para operá-los.
Nesse caso, conte com a FiveActs e suas soluções analíticas para negócios como o seu, que não abrem mão das melhores ferramentas para ter resultados à altura.
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