A arquitetura de dados é um daqueles componentes invisíveis, mas que, quando falham, podem comprometer seriamente a performance de uma empresa e seus profissionais.
É como em edifícios físicos que, sem um projeto arquitetônico à altura, têm suas funções mal aproveitadas, ficando sujeitos a problemas.
No contexto dos dados, como fazer para evitar contratempos e garantir que eles estarão sempre a seu dispor?
É isso que vamos ver ao longo deste texto.
Acompanhe até o final para conferir todas as informações e dicas que temos para você.
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Arquitetura dos dados é a disposição que diferentes empresas encontram para organizar seus dados, ativos digitais e as relações entre eles.
Ou seja, assim como organizamos nossas roupas em armários, closets e gavetas de diferentes maneiras, o mesmo também é feito com a informação em formato eletrônico.
Por isso, uma arquitetura eficiente é aquela que garante o acesso aos dados com segurança, no tempo adequado e de forma inteligível para seus usuários.
Já que a arquitetura de banco de dados é uma espécie de “arrumação”, não é difícil entender sua importância.
Afinal, será muito mais difícil encontrar um par de meias em uma gaveta bagunçada do que em uma onde elas estão dispostas por cores, por exemplo.
Portanto, sem um projeto que dê conta de organizar seus dados tendo em vista suas necessidades, é certo que você perderá tempo quando precisar recuperar informações.
E tempo, como todos nós sabemos, é o recurso mais valioso que existe.
Em contrapartida, quando os dados estão dispostos em uma arquitetura inteligente, eles não só podem ser encontrados com mais facilidade como passam a fazer diferença.
Isso porque, nas empresas em que há uma diretriz consistente de dados, fica muito mais fácil aproveitar, por exemplo, as potencialidades do Big Data, que conheceremos mais à frente.
Mas quais outras vantagens podem estar em jogo, nesse caso? Veja a seguir.
Disponibilidade é o termo que resume melhor a importância da arquitetura dos dados no contexto empresarial.
Por meio dela, as funções dos sistemas e softwares estarão disponíveis quando se fizer necessário.
Ou, na pior das hipóteses, poderão ser acessadas em tempo hábil, garantindo processos decisórios menos sujeitos ao acaso.
Em certas empresas, o regime de trabalho colaborativo e em rede exige que dados, formulários, planilhas e arquivos sejam compartilhados de forma controlada.
Nesse aspecto, é preciso que a estrutura de dados da companhia seja, ao mesmo tempo, fácil de ser acessada e segura, a ponto de impedir que pessoas não autorizadas tenham privilégios indevidos.
Todo software depende do acesso ao seu respectivo banco de dados para funcionar bem.
Quando há falhas nessa função, todo o sistema colapsa e se torna inútil.
Dessa forma, a arquitetura dos dados é a melhor garantia de que seus sistemas estarão sempre prontos para dar respostas quando forem exigidas.
Como qualquer segmento ligado à tecnologia digital, a arquitetura dos dados está em constante evolução.
Por isso, hoje, todo profissional de TI e empresa que lida com soluções analíticas sabe que uma arquitetura de base de dados só traz resultados quando se orienta por seis princípios.
Confira quais são eles:
Pelos bons princípios de governança de dados, todo sistema deve ser seguro o bastante para que as informações em uma companhia sejam acessíveis apenas às pessoas autorizadas.
Dessa forma, a arquitetura deve observar mecanismos de proteção contra acessos indevidos ou invasores, franqueando os dados críticos somente àqueles que forem credenciados para isso.
Por outro lado, um sistema seguro não quer dizer que ele não possa ser moldado conforme as necessidades.
Afinal, na transformação digital, é preciso que a arquitetura dos dados tenha certa elasticidade, permitindo que os sistemas evoluam e sejam escaláveis.
Há casos, ainda, em que é necessário conceder novos acessos ou autorizações de uso não previstas.
Então, quanto mais ela antecipar essas demandas, melhor.
O modelo de gestão horizontal é cada vez mais uma tendência.
Por isso, as empresas precisam de soluções que permitam gerir, acessar e tratar seus dados por múltiplos times e colaboradores.
Assim como há hoje edifícios inteligentes, o mesmo se espera dos sistemas pelos quais as companhias lidam com informações estratégicas.
Esse é o princípio por trás do conceito de Business Intelligence (BI), pelo qual as atividades são pautadas por decisões tomadas a partir de dados estruturados.
Logo, é tarefa dos profissionais de arquitetura de banco de dados garantir que a empresa terá à sua disposição não apenas dados em estado bruto, mas informação útil sempre que precisar.
Não dá para imaginar uma ferramenta digital que abra mão de processos automatizados.
Por esse princípio, a arquitetura dos dados assume o compromisso de gerar soluções que sejam efetivas e em níveis máximos de automação.
Na teoria, a arquitetura de banco de dados parece ser perfeita e solucionar todos os problemas relativos ao uso da tecnologia.
No entanto, ela só será útil na prática quando for orientada pelas metas do negócio.
Um bom exemplo de aplicação da arquitetura de dados é quando são desenvolvidas as ferramentas de armazenamento nas empresas.
Nelas, os elementos ficarão arquivados de forma estruturada, podendo ou não agregar dados e informações de outros sistemas e plataformas.
É o que fazem, por exemplo, sistemas como SQL Server, Big Query, Oracle Database e Cloud SQL.
A arquitetura de banco de dados também aparece na prática como solucionadora de problemas.
Veja, por exemplo, o que dizem os autores da tese A arquitetura TI e o seu papel na configuração e manutenção do ambiente IT: um caso prático:
“Um dos aspectos relevantes foi o fato da diminuição das queixas dos utilizadores consequentes dos problemas observados antes da implementação da solução desenvolvida, o que liberou a equipe de TI ao nível de procedimentos operacionais de caráter emergencial, permitindo tempo para o desenvolvimento de outras atividades”.
Em outras palavras, os autores observaram um ganho importante em produtividade e eficácia, eliminando gargalos e permitindo direcionar o time a tarefas mais importantes.
Vale fazer um breve parêntese para explicar rapidamente as diferenças entre arquitetura de dados e Big Data.
O primeiro, como vimos, consiste em todos os processos e atividades por meio dos quais uma empresa dispõe seus dados.
Já o conceito de Big Data tem a ver com o imenso repositório virtual de dados gerado por sites, redes sociais e outras mídias eletrônicas, em rede ou não.
Essa é uma estratégia que compreende a coleta, organização, interpretação e análise de dados em grande volume e alta velocidade.
Você pode construir uma casa habitável, mas mal projetada, fazendo com que a luz do sol se direcione sobre os cômodos na pior hora possível.
O mesmo se aplica à arquitetura de dados, onde um projeto mal feito pode não só dificultar o acesso aos dados como comprometê-los de forma difícil de contornar.
Por isso, não deixe de dedicar a atenção necessária a esse componente essencial ao implementar sistemas ou atualizar seus bancos de dados.
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