Data driven é muito mais do que um termo em inglês da moda.
Estamos falando sobre uma nova configuração de negócios em que a informação tem um papel central.
Inclusive, é exatamente isso que aponta a consultoria Gartner no artigo Why Data and Analytics Are Key to Digital Transformation.
Segundo o relatório, em 2022, 90% das estratégias corporativas deverão ter a informação como um ativo crítico e a análise como uma competência essencial.
Nesse cenário que está se formando, a empresa que conseguir aplicar os conceitos e modificar sua cultura para se tornar data driven estará em vantagem.
Avance na leitura e entenda como fazer isso!
Data driven é usado para se referir às empresas nas quais as atividades e as decisões são orientadas por dados.
De acordo com a Techopedia, esse é um adjetivo usado para se referir a um processo ou ação estimulado por dados, em vez de ser movido por intuição ou experiência pessoal.
Em outras palavras, a decisão é tomada com base em evidências empíricas, e não por especulação.
Data driven business é todo negócio em que as lideranças decidem sempre a partir de evidências extraídas de informação estruturada.
Nesse caso, cabe ressaltar que não basta apenas coletar dados conforme o princípio de big data.
Afinal, dados sem tratamento raramente se mostram úteis no contexto empresarial.
Antes de servirem à tomada de decisão, eles precisam ser filtrados, tratados e submetidos a rigorosas análises, a partir das quais enfim poderão (ou não) confirmar as expectativas criadas.
Portanto, um negócio orientado por dados é todo aquele em que seus rumos são ditados por evidências estatísticas ou por dados estruturados com ferramentas de análise.
Uma empresa orientada por dados tem muito menos chances de tomar decisões equivocadas, se comparada com outras que não são.
Afinal, o principal benefício em ser data driven consiste em adotar um método antes de apontar para o que fazer ou deixar de ser feito.
Um exemplo bastante comum em empresas de praticamente todos os segmentos são as decisões relativas aos processos de vendas.
Boa parte das organizações, inclusive as de grande porte, têm dificuldades em encontrar um modelo comercial que seja escalável e sustentável.
Isso se deve, sobretudo, à falta de uma cultura orientada por dados.
Sendo assim, quando a informação é efetivamente usada para embasar decisões, traz como um dos seus benefícios vendas recorrentes e receitas mais previsíveis.
Nem toda empresa está pronta para se tornar data driven em seus negócios.
Isso porque, em algumas delas, as decisões são tomadas quase sempre a partir do instinto dos seus gestores ou sem reflexões mais apuradas a respeito do contexto.
Dessa maneira, mudar a cultura em que a intuição prevalece sobre a informação é o primeiro passo para se tornar efetivamente uma empresa orientada por dados.
De qualquer forma, tal transformação não acontece sem a parte prática – afinal, cultura nada mais é do que a continuidade de hábitos, processos e procedimentos.
Confira na sequência algumas etapas a serem seguidas nesse sentido.
O “feeling” empresarial continua sendo importante e até necessário. No entanto, ele não deve ser a principal referência no processo decisório.
Isso porque os dados trazem revelações que, em geral, não podem ser mostradas sem análises aprofundadas.
Em contrapartida, é difícil trocar de um conceito para o outro e transformar isso em rotina quando a cultura da empresa privilegia o instinto e o improviso.
Nesse caso, o processo de mudança vai exigir das lideranças uma boa dose de persistência e, claro, um planejamento que ajude a superar as etapas indispensáveis ao longo da transição.
Uma forma de se começar a mudar de uma cultura instintiva para a data driven é passar a avaliar os resultados a partir dos Key Performance Indicators (KPI), ou Indicadores-Chave de Desempenho.
Um exemplo disso acontece nas empresas que premiam seus vendedores com base em métricas como ticket médio e oportunidades convertidas, e não apenas no volume de vendas.
Afinal, dados estruturados trazem insights que números tomados isoladamente não podem proporcionar.
A experiência comprova que as empresas bem-sucedidas em implementar uma cultura de negócios data driven são aquelas que também valorizam a transparência.
Uma vez que os dados são a fonte de conhecimento para balizar a tomada de decisão, é preciso que todas as pessoas envolvidas saibam com o que estão trabalhando.
Além disso, a maior circulação de informação gera uma demanda por fluxos de comunicação mais fluidos.
Seria um contrassenso esperar bons resultados quando apenas os escalões mais elevados têm acesso aos dados estratégicos.
A cultura data driven não pode ser aplicada sem as ferramentas adequadas de business intelligence.
Primeiramente, porque nela o volume de dados que se espera utilizar é grande demais e, por isso, é necessário automatizar desde a sua coleta até o seu tratamento e armazenamento.
Portanto, é indispensável contar com recursos que possam prover business intelligence (BI) à companhia que pretende ser orientada por dados em suas atividades.
Uma delas é o software Tableau, solução líder de mercado que sua empresa encontra na consultoria FiveActs.
Dados estruturados geram insights que, por sua vez, devem levar a soluções efetivas.
Nessa etapa, é preciso aliar um planejamento estratégico que dê conta de materializar o que só existe na teoria.
Assim sendo, vale apostar em técnicas e ferramentas como o benchmarking para saber como operacionalizar os insights extraídos a partir das análises de dados.
Uma cultura data driven orientada por dados não surge da noite para o dia.
É preciso empenho, dedicação e, claro, utilizar dados para que a mudança vá, gradativamente, tomando forma.
Vale a pena apostar na cultura orientada por dados como abordagem de negócios porque, em geral, ele traz vantagens competitivas, não importa o tamanho da empresa ou o seu nicho de atuação.